Inês3D nasce da necessidade de escrever, de partilhar momentos, emoções, dicas, pensamentos... acerca de mim, da minha família e daquilo que considero relevante os outros saberem. Sem nunca ser demais, sem ser de menos...
Inês3D nasce da necessidade de escrever, de partilhar momentos, emoções, dicas, pensamentos... acerca de mim, da minha família e daquilo que considero relevante os outros saberem. Sem nunca ser demais, sem ser de menos...
Feriado 1 de Novembro, graças a Deus! Ou melhor dizendo, graças a todos os Santos.
Amanhã é dia de celebração de todos os santos e mártires católicos cristãos. O Dia dos Fiéis Defuntos é a 2 de Novembro mas, por questões de ordem prática, passou-se a usar o 1 de Novembro para recordar os que já partiram.
Em Portugal no dia 1 de Novembro, Dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão-por-Deus (ou o bolinho) de porta em porta. O dia de pão-por-deus, ou dia de todos os fieis defuntos, era o dia em que se repartia muito pão cozido pelos pobres.
É também costume em algumas regiões de portugal os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, tremoços amêndoas, ou castanhas que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas. Em algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são especialmente confecionados para este dia, sendo à base de farinha e erva doce com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas e nozes.
Este ano, este feriado civil volta a ser folga nacional, depois de ter estado suspenso por acordo entre a Igreja e a República Portuguesa.
Por outro lado, hoje à noite, o Halloween ou Dia das Bruxas, entra pelas nossas casas, não há como dar a volta, seja pelos nossos filhos que querem mostrar o verdadeiro "monstrinho" que existe dentro deles, seja na televisão, redes sociais ou mesmo os filhos dos vizinhos que nos tocam à porta a pedir "Doces ou Travessura".
Esta é uma celebração que tem vindo a ganhar cada vez mais fanáticos, que aproveitam esta noite para se vestir a rigor, frequentar festas da moda e assustar os demais que não entram nestas festividades. Acendem-se velas como culto aos mortos, decoram-se as casas com abóboras sorridentes. Em muitos sítios como é o caso lá de casa, esta é sem dúvida, uma data que nos passa ao lado. A menos que tivéssemos uma festa ou encontro de amigos e aí sim investíamos na família mascarada a rigor.
Como me passa ao lado, prefiro vestir-me a preceito mas tendo em conta a estação do ano e aquilo que gosto e é o meu estilo. Aqui fica a minha sugestão para amanhã - feriado nacional!
Hoje foi mais um dia em que senti orgulho. Sentir orgulho é muito gratificante, muito recompensador e é uma adrenalina gratuita. Ainda para mais quando sentimos orgulho dos nossos filhos. O Dinis começou a andar de skate há 4 anos e desde aí que sempre que podemos vamos até a um skate park ou local onde ele possa praticar. O bom de andar de skate é que não tem estação, faça chuva ou faça sol há sempre um piso, um asfalto para desbravar. Às vezes, até nas garagens do pingo doce... enquanto que eu faço as compras de casa.
No parque das Nações há um dos melhores skate park para estar, seja pelo ambiente paisagístico, seja pela frequência seja pela localização e pelas rampas, half pipes e obstáculos, e assim lá fomos. O Dinis aproveitou bastante e eu cada manobra que ele fazia, cada drop, cada ollie, eu sentia um aperto no coração, mas um aperto de orgulho, daquele que enquanto mães quase que fechamos os olhos mas não conseguimos pela preocupação... e quando abrimos lá estão eles de pé, com ar arrogante qb, tremenda alegria e sorriso escondido pela manobra ter saído bem.
Esta ida ao skate park, o som dos rolamentos, os grafitis, o ambiente, os cromos, os aprendizes... Fez-me recordar um filme da minha geração que eu adorava ver e que há pouco tempo revi, chamado "Os loucos do skate" ou o "Trashin", filme dos anos 80 (1986) com o Josh Brolin "Corey) a fazer manobras no seu skate, a construir um half pipe nas traseiras de casa, e a apaixonar-se pela menina bonita do filme.
Ninguém consegue ficar indiferente, logo aos primeiros minutos de filme, quando o Corey sai de casa pela janela do quarto, salta o telhado da garagem e dá um boardslide no primeiro curb que aparece à sua frente. A partir desse momento muitos de nós passaram a conhecer todo um mundo novo, e um contágio que é para o resto da vida, não só que sair de casa pela janela é altamente irreverente.
Neste filme não tens só vedetas de Hollywood, mas também tens os verdadeiros skaters que na altura serviram de duplos, para as cenas de acção como Tony Alva, Tony Hawk, Christian Hosoi e Steve Caballero. Falando de bandas, os Red Hot Chilli Peppers também aparecem, aliás toda a banda sonora é um clássico.
Recomeçou na SIC Mulher, dia 5 de outubro, uma das minhas séries de culto preferidas, intitulada de “Brothers & Sisters” e que explora a diversidade, as ambiguidades, os desafios das relações familiares e humanas. Esta série da ABC, estreada em setembro de 2006 nos Estados Unidos, foi premiada nos Emmy Awards e nos Globos de Ouro e traz até nós a família Walker. Com Los Angeles a servir de pano de fundo, esta série que teve cinco temporadas com mais de 100 episódios, é exemplo de como os grandes temas pelos quais as famílias discutem, brigam, celebram, conversam e choram são hoje os mesmos comparativamente há 10 anos atrás.
O eixo principal da série é sem dúvida a família Walker, descendente de irlandeses e judeus, que revela o dia-a-dia comum ao de muitas famílias. Muitas situações disfuncionais, conflitos, desentendimentos, mas também muito amor, respeito e imensos desafios.
A série começa com uma “despedida acidental “do elemento masculino William, o Patriarca da família Walker, no seu aniversário . A partir daí, desenvolve-se a trama da série, as peripécias vão surgindo de forma natural desde a situação financeira do negócio de família – a Ojai foods Co. (Distribuidor e produtora de alimentos); a vida oculta e os segredos que se vão descobrindo do “beloved father”; as diferentes relações da mãe, interpretada pela fantástica Sally Field, com os seus quatro filhos – Tommy (Balthazar Getty), Sarah (Rachel Griffiths), Kitty (Calista Flockhart), Kevin (Matthew Rhys) e o Justin (Dave Annable); e os sub-núcleos familiares de cada um dos filhos, com profissões, gostos e sonhos tão diferentes.
É uma trama intensa, muito humana, muito real, que recomendo verem e aprenderem como tantos temas ditos normais e os mais sensíveis são sempre discutidos à mesa. Onde a família se senta, para além de uma refeição muito bem preparada, discutir ao pormenor o que diariamente é “atirado” para cima da mesa.
Para mim é sem dúvida, Imperdível, carismática e acima de tudo um conjunto de “estórias” carregadas de emoções. Ainda para mais quando era uma série que via sempre com a minha querida Mãe, com um balde de pipocas à frente.
De segunda a sexta-feira às 21:00 (repete às 17:30, 11:15 e 01:30); sábado e domingo às 19:00 e 01:45 na SIC Mulher.
Para o “À conversa com...” desta semana convidei uma especialista em pré e pós parto. Uma mulher inspiradora que co-gere um dos negócios – custa-me chamar-lhe assim – em que a “receita” mais valorizada é o amor, o apego, a parentalidade, as relações humanas, o vínculo afetivo e tudo isto sem açúcar e sem trigo! Tenho a honra de vos apresentar uma pessoa muito especial na minha vida e não só na minha, mas também da minha família apresento-vos a Tatiana Dominguez.
Licenciada em Educação Física pela Faculdade de Motricidade Humana, após terminar a sua licenciatura surgiu-lhe uma paixão muito especial por grávidas, pelo estado em si, as diversas alterações (corpo, estado de espírito) e as necessidades especificas no pré e no pós parto. Ao longo dos anos foi procurando especializar-se o mais possível na prescrição de exercício na gravidez e no pós parto. Em 2007 decide ingressar pelo mundo do empreendedorismo e decide abrir o Centro Pré e Pós Parto em Lisboa com o objectivo de acompanhar toda a gravidez e a recuperação pós-parto de “casais grávidos”.
Foi na minha segunda gravidez, do Duarte (segundo D), que conheci a Tatiana e toda a equipa fantástica (TODOS) por detrás deste espaço único, útil e inesquecível, desta fase de vida. Inscrevemos-nos no curso de pré-parto (apesar de ser a minha segunda gravidez, era a primeira do Carlos) e confesso que achei imensa piada recordar e relatar alguma da minha experiência duma primeira gravidez à restante turma, de termos os dois enquanto casal aquele momento ao final do dia dedicado a nosso novo “projeto”, ainda enriqueci e ganhei conhecimento e ouvi outros pontos de vista. Foi uma experiência única e desfrutei-a da melhor forma. Senti-me mais confiante, mais apta e mais tranquila para o momento do parto. Regressei ao Centro para o Pós-parto do Duarte e dois anos e meio depois do Diogo, para recuperar a forma física, para aprender nos workshops promovidos pelo Centro, conhecer e privar com outras mulheres que estavam na mesma situação que eu e para passar o tempo da licença de maternidade focada na minha saúde, no meu bem estar e sem dúvida alguma a pensar nos meus filhos e no bem que o CPPP promove à família.
Pelo segundo ano consecutivo, o Centro Pré e Pós Parto foi eleito o melhor Serviço de pré e pós parto em Portugal, pelo Pumpkin Awards 2016.
Nestes últimos 9 anos, o número de grávidas, de casais, de recém-nascidos, de avós, de irmãos, de sorrisos e de saúde que entrou e saiu deste centro é sem dúvida o melhor reflexo que este negócio é feito por pessoas para pessoas e sempre com a saúde, o bem estar e o amor em primeiro plano.
Tatiana bem vinda a este meu cantinho, muita honra de te ter aqui comigo hoje, ainda para mais nesta vertente de entrevistada quando muitas vezes és tu que nos “questionas” e que nos desafias no Centro. Vamos lá começar?!
Em primeiro lugar, peço-te que expliques, para quem não sabe, o que é o Centro Pré e Pós parto?
Tatiana: O Centro Pré e Pós Parto é acima de tudo um espaço para a família. Fazemos o acompanhamento de casais na Preparação para o Parto e na Recuperação Pós Parto com o intuito de os ajudar a "desfrutar deste momento único" que é a chegada de um bebé. Aliás, é esse o nosso lema e missão! Temos vários serviços de Preparação para o Parto, nomeadamente Cursos de Preparação para o Parto e Parentalidade, exercício Pré Parto, bem como serviços dedicados à Recuperação Pós Parto, nomeadamente aulas de Recuperação Pós Parto. Como trabalhamos de uma forma multidisciplinar, trabalhamos igualmente várias áreas Clínicas, tais como a Pediatria, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia e Enfermagem. Acima de tudo, a nossa principal característica prende-se com com o acompanhamento individualizado que tentamos dar a cada caso em temas como a amamentação ou com outros desafios que possam surgir.
O mundo ao qual te dedicas – onde entra o momento da gravidez, do parto, do pós parto, da amamentação – são todos temas muito femininos ou achas que neste “mundo" os homens também têm um papel muito importante?
Tatiana: Claro que o homem tem um papel importante. Aliás, o Centro é gerido por um homem. No Centro temos sempre uma grande presença do acompanhante nos Cursos (que não é necessariamente um homem). Acima de tudo é importante a grávida ter uma boa rede de apoio, e sentir que as pessoas que lhe estão mais próximas estão informadas e têm as mesmas intenções relativamente à gravidez, ao parto e pós parto. É uma das questões que mais trabalhamos; ou seja, incentivar o casal a definir muito bem as suas intenções enquanto pais para cada etapa da gravidez e pós parto. É um trabalho muito gratificante sem dúvida. Quanto o comecei a trabalhar no Centro, há 10 anos, uma das questões que nos surgiu de forma muito espontânea era a presença do Pai nos Cursos. Por norma, os Cursos antigamente eram para a mãe, e o pai "podia" vir a uma sessão que era mais dedicada ao papel do pai. No Centro desde sempre que trabalhamos todas as questões da Parentalidade na óptica do casal.
Vê-se no teu rosto sorridente e exigente que amas aquilo que fazes. Cada gota de suor (nas aulas de treino), cada palavra de partilha (nos workshops) e cada “bem-vinda” dito sempre que alguém novo se inscreve… Se não trabalhasses nesta área o que que querias ter sido profissionalmente? Tatiana: Sem ser isto? Nunca me imaginei a fazer qualquer outra coisa que não isto! Não consigo estar muito tempo longe das mães e dos bebés. É uma energia tão boa! Não sentiste isso quando passaste pelo Centro? Como dizia Confúsio, "Escolhe um trabalho que amas, e nunca vais ter que trabalhar um único dia da tua vida”.
Quais os conselhos básicos que darias para uma Mulher que queira engravidar, uma que esteja em pré-parto, uma em pós parto e a uma a amamentar? Tatiana: Julgo que qualquer pessoa pode dar um conjunto de conselhos úteis, mas só cada mãe e bebé, só cada família podem encontrar o seu caminho. Certamente que todas estão a viver momentos especiais e devem aproveitar e desfrutar desses momentos ao máximo. Devem-se colocar em primeiro lugar a cuidar delas através de exercício e de uma boa alimentação. É igualmente importante relembrar que em todas estas etapas existem desafios e que nem tudo é cor-de-rosa e azul-bebé. Procurem uma boa rede de apoio e se quiserem, venham o Centro Pré e Pós Parto ter connosco. Até lá, acho que devem viver a sua gravidez e pensar e falar muito com o bebé que já existe na barriga da mãe e procura acima de tudo conectar-se e ligar-se com a mãe. Por vezes esquecemo-nos que o bebé já existe muito antes de nascer! Depois dele nascer o contacto é físico! Conseguimos ver, sentir e cheirar o bebé. E, é isso mesmo que recomendo a todas as mães que façam. Como mamíferos que somos, é a melhor forma de conhecermos o nosso bebé! É um momento para nos desligarmos de tudo o que nos possa fazer desconectar do nosso bebé. Muitas "dicas", muitos "palpites" que nos podem tirar o foco ou deixar-nos inseguras. Nesse sentido, a única coisa que posso recomendar é que se aninhem com os vossos bebés para os sentir e conhecer cada vez melhor.
Neste momento está a decorrer o Desafio 28 dias CPPP. Queres explicar, a quem não conhece, de que se trata este desafio? qual o historial no CPPP? e quais os resultados e taxas de sucesso já adquiridos até ao momento? Tatiana: O Desafio foi uma iniciativa que neste momento já tem vida própria. Nunca imaginamos a dimensão que este desafio iria ganhar. Basicamente, o objectivo é muito simples (talvez dai o sucesso); 28 dias sem açúcar, sem farinhas e cereais refinados e sem adoçantes artificiais. Estes são alimentos que estão constantemente presentes nas nossas dietas e quando os tiramos os resultados são verdadeiramente fantásticos. Perdemos peso e volume, temos mais energia e acima de tudo sentimo-nos melhor. São 28 dias que verdadeiramente mudam a nossa forma de vermos a nossa nutrição e a forma como comemos. Por norma quem está no desafio está igualmente nas aulas de recuperação Pós Parto, ou exercício na gravidez, por isso os resultados são ainda mais evidentes. O desafio é acompanhado pela nossa equipa de exercício e pela nossa Nutricionista (Andreia Revez - que já aqui falou no Blog). É muito giro, porque conforme vamos tendo mais edições do Desafio o número de participantes vai aumentando. Não são apenas clientes, mas familiares amigos etc. Como temos um grupo de Facebook exclusivo a clientes do Centro, existe imensa partilha de fotos receitas etc. É fantástico o entusiasmo com que as pessoas se entregam a mudarem o seu estilo de vida para serem mais saudáveis. Estou literalmente a acompanhar grandes mudanças nas vidas das pessoas!
O CPPP é um negócio de família. Para a tua, que trabalham também no centro, mas para todas as mães, bebés, pais e irmãos que já lá andaram. O centro é para ti quase como “Um filho, um livro e uma árvore”, destes três incluiria o CPPP na expressão ou substituis um deles?
Tatiana: O Centro acima de tudo faz parte da minha vida. Não consigo imaginar a minha vida sem o Centro. Como não consigo ver o Centro como um "trabalho", é algo que me preenche dia após dia. Todos os dias uma mãe, um bebé, um pai, um colega me ensina algo. É esta constante aprendizagem que me deixa tão grata por tudo aquilo que faço. Felizmente o Centro permite-me fazer tudo isto. A escolher, talvez uma árvore, porque está sempre a crescer a à procura de nova luz! Ajuda o facto de parte da minha família trabalhar comigo e sentir o mesmo que eu sinto. É curioso, mas muitas vezes falamos do Centro como se fosse mais um elemento com vida própria; que tem que ser amado, cuidado e ouvido. Afinal de contas, não é assim que construímos relações com quem mais amamos? O CPPP é um lugar mágico, onde cada momento é desfrutado ao máximo pelas pessoas que por lá passam (e não são poucas). Para mim, o Centro, Vocês, a equipa, o espaço, o bar, os desafios é tudo muito especial.
Tal como sei, e sei por amigas que para muitas mais pessoas também o é especial. Existe alguma historia que te tenha tocado nestes últimos anos e que queiras partilhar? Tatiana: Na verdade existem várias, mas o Centro em si tem uma história muito linda para contar. O Centro era um sonho que se materializou numa pequena sala de 3 x 3. Que teve uma infância linda e foi muito amado por todos os que por aqui passaram e com esse amor chegou onde está hoje. Continua a ser muito amado e querido por todos, e por vezes vai dando as habituais dores de cabeça que nos desafiam a crescer e aprender mais. É sempre bonito quando voltamos a receber pais de segundo e terceiro filho que regressam ao Centro, que é a sua casa durante a gravidez e pós parto.
Queres deixar uma mensagem para quem nos está a “ler”?
Tatiana: Vou deixar uma mensagem em nome do Centro a todas as grávidas, a todas as mamãs e papás! "Desfrutem deste momento único!"
Quem ainda não reparou nos Muppies que comunicam a abertura da loja Forever 21?!
Passo a explicar e a informar que a cadeia norte-americana Forever 21 vai chegar ao mercado português, e ocupar um espaço de 1.000 m2 no centro comercial Colombo. Rival direta da cadeia de lojas Primark vai certamente abalar, não tanto as vendas desta conhecida loja, mas sim as demais que ainda existem no Colombo. Aliás, confesso que ainda não sei como as restantes sobrevivem, não por desprimor a nenhuma delas, pois sou cliente Primark, Zara, Mango, etc, mas pela quantidade de sacos XL que se vêem a passear pelas mãos com o carimbo Primark.
A Forever 21 apresenta roupa para todos as idades e estilos, a preços super acessíveis. O seu posicionamente assenta numa marca jovem de espírito cool e muito trendy. Para todos os tamanhos e todas as etapas de vida, enfim uma marca para todos – homens e mulheres. Debaixo da insígnia Forever 21 surgem outras marcas dedicadas a segmentos ou estilos próprios, tais como, Love 21, Forever 21+, Forever 21 Girls and Love & Beauty.
A abertura em Lisboa faz parte de um ambicioso plano de expansão da Teren Management Europe no mercado europeu. O grupo, que é o detentor exclusivo do franchising da marca em nove países europeus, conta ainda abrir lojas na Bulgária, República Checa, Polónia, Roménia e Eslováquia, até ao final do ano.
Marquem já na agenda o dia 29 de Outubro, sábado, data oficial da abertura da primeira loja Forever 21 em Portugal. Para este dia está prevista a oferta de vouchers de 50% de desconto (apenas no dia de abertura) e muitas mais surpresas.
A Forever 21 foi fundada em 1984 em Los Angeles e é hoje um dos principais grupos de retalho especializado nos Estados Unidos, com grande presença internacional. Com quase 35 mil empregados e cerca de 600 lojas em todo o mundo, a Forever 21 quer continuar a expandir-se internacionalmente.
Sugestão: não comprar roupa com padrões ou peças que não precisem, apenas pelo impulso de compra!!!
Na minha primeira visita irei partilhar convosco as minhas peças favoritas (vistas e tocadas)... Entretanto Aqui ficam algumas sugestões de outfits 100% forever young – www.forever21.com
Com o feriado do 1 de novembro (Feriado de todos os Santos) a aproximar-se nada melhor do que organizar uma escapadinha. Ainda para mais quando pelo meio há uma ponte!
Este ano visitámos uma capital que há muito tempo estava na nossa lista de intenções e como tal fomos até à adorável Praga. Esta cidade é sem dúvida inspiração para qualquer conto de fadas. Com um misticismo muito especial e que nos fica para sempre no coração romântico!
Praga - em checo - Praha - é a capital e a maior cidade da República Checa, situada na margem do Vltava. Conhecida como a "cidade das cem cúpulas", é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso património arquitetónico e rica vida cultural, é também o principal centro económico e industrial da República Checa. A cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany.
A organização da viagem contou uma vez mais com a colaboração da Andreia Augusto, I_GoTravel, e com dicas de amigos como da Maria João Sernache e do Nuno Margarido. Obrigada a todos!
Escolhemos um fim de semana em junho e juntámos a sexta e a segunda feira, sendo que no total ficámos 3 noites e 4 dias, o que nos pareceu o ideal.
A oferta hoteleira é muito boa e optámos por um hotel bem localizado, moderno, com boas notas e comentários no trip advisor... o eleito foi o 987 Prague Hotel. Fica junto à Estação Ferroviária Principal e a 10-15m a pé até ao centro histórico. Destaco ainda o acesso Wi-Fi gratuito, que funciona muito bem, o ar condicionado (bom em qualquer altura do ano), o pequeno-almoço bastante diversificado (pão escuro, legumes, fiambres, queijos, fruta, ovos cozidos, mexidos e benedict e doçaria) e por fim os empregados que são muito atenciosos e falam todos inglês.
nota: vista do quarto!
Vale a pena caminhar e conhecer esta cidade a pé, pois esta cidade é plana, muito limpa, tem edifícios muito bonitos, vitrines de lojas super bem cuidadas e gente gira. É importante referir que Praga é muito bem servida de transportes, sendo obrigatório utilizar os mesmos para visitar o castelo e a colina de Petrin.
Os dias foram dedicados a passeios a dois de mão dada. Percorremos a cidade a pé e fomos até os principais museus e zonas de Praga.
Em média as refeições custam €20,00 sem vinho. A vida em Praga não é muito cara, mas também não é demasiado barata. A moeda local é a coroa (Koruna), €1 = 30Kc e o melhor é planear antecipadamente quando se pretende gastar para trocar ou levantar uma única vez (por exemplo no aeroporto) e assim evitar o pagamento de excessivas comissões.
Estivémos nalguns locais onde fizémos refeições, um que retive e outros que não guardei de memória, pois não causaram impato, embora não tenhamos tido nenhuma surpresa desagradável. Outro ex-libris da cidade é sem dúvida os Trdelnik, são uns rolos de massa onde é colocado gelado e topping. São muito doces para o meu gosto, mas sabem muito bem numa pausa para recuperar forças.
nota: os gulosos
No mercado de rua perto do Mustek encontram-se bancas de fruta fresca, onde por €1 podemos provar frutos silvestres, morangos e pêssegos.
nota: fruta fresca à venda em Mustek
Outra agradável surpresa são as Thai Massage houses, espalhadas pela cidade. Ao princípio achámos muito estranho existirem estas casas em Praga, mas depois percebemos que é normal a sua existência e que de fato são muito baratas. Estão lá para os turistas e são de confiança. O Carlos fez massagem nos pés e eu fiz às costas. Fui convidada a subir umas escadas, descalçar-me e dirigir-me a uma sala. Nessa sala estava uma tailandesa, que não falava inglês, mas que nos entendemos por gestos. Durante 45 minutos entreguei-me às suas mãos e posso garantir-vos que sai de lá nova.
Lista de Locais históricos a não perder:
Zona Staré Mestro: são vielas tortuosas, estreitas, galerias e passagens... é um emaranhado de ruelas, no centro histórico de Praga. O burburinho leva-nos até ao edifício da Câmara Municipal na praça da cidade velha – Staromestske Namesti – declarada Património Mundial da Unesco.
Neste imponente edifício está localizado um dos mais procurados, icónicos e fotografados ex-libris da cidade – Orloj –o relógio astronómico medieval. Além de inúmeras características o relógio apresenta numa animação mecânica da ”Caminhada dos Apóstolos”astronómico e um mostrador-calendário com medalhões representando os meses ou zodíacos. Vale muito a pena, apesar das filas subir ao topo do edifico (de elevador), pois tem-se uma vista de 360º sobre esta cidade maravilhosa, e na qual é possível ver os contrastes de cores, e o emaranhado de ruas que a cidade velha. Ver as fotografias e ler a história da torre durante a descida das escadas é obrigatório para conhecer melhor as várias fases deste monumento histórico.
Zona de Hradcany e Visitar o Castelo de Praga (Prazsky Hrad), visível praticamente desde qualquer ponto da cidade. Para a subida fizemos de Tram, o nº 9 e o nº 22, saindo do nosso hotel mas a descida convidou a uma caminhada.
É obrigatório entrar na catedral São Vito, para se admirar os vitrais de vidro, passear entre as casas coloridas da Gold Lane e fazer uma pausa em frente ao número 22, a casa onde nasceu Franz Kafka. Esta rua é amorosa e mostra-nos como os locais viviam, bem como os negócios que na altura tinham.
O convento de São Jorge é magnífico e remota-nos ao tempo das princesas. Esta zona é muito boémia, no alto da colina avistamos a cidade velha e o rio, a colina de Petrin e tiram-se fotografias panorâmicas espetaculares.
Ponte Dom Carlos – Karluv Most- Um dos maiores símbolos e um dos principais cartões postais de Praga. Construída em 1357, tem 515 metros de comprimento e 10 de largura, foi a única ponte de Praga até o ano de 1841. Ao longo da ponte encontramos diversas estátuas de Santos, e diz a lenda que se tem de tocar na estátua de S. João Nepomuceno e teremos sorte! Embalados pela música que os artistas de rua tocam e dos diferentes vendedores locais com produtos artesanais, os turistas atravessam a ponte Karluv Most vezes sem conta... é obrigatório.
Visitar Malá Strana, onde as praças e ruas estreitas estão repletas de romantismo. Esta zona de estrutura medieval, com escadarias, becos e ruelas convida ao passear por entre esta misteriosa zona do lado oposto da cidade velha. Aqui não perder a visita ao Lennon Wall e dedicar alguns instantes à memória de John Lennon, no muro que lhe rende homenagem.
Não esquecer subir as escadarias para chegar à Igreja da Nossa Senhora da Vitoria e visitar o Menino Jesus de Praga, onde um livro de oração em todas as línguas está pousado em frente ao seu altar – português - inclusivé. E aproveitar estarmos nesta colina, ir até ao topo de teleférico para subir à torre de Petrin (réplica em miniatura da Torre Eiffel) com uma vista estonteante sobre a cidade velha, sobre as curvas do rio Vltava e as suas magníficas pontes.
Se viajam com a cara metade como nós, têm de passar pela Ponte Velkopřevorský, também conhecida como a ponte dos apaixonados. Atravessar o rio para o lado da cidade velha pela (ponte) Most Legil, sem antes descer e visitar a ilha sediada no meio do rio chamada de Strelecky Ostrov. Quando fomos estava a acontecer um street food festival e com música ao vivo. Todos estavam a curtir a música e deitados na relva descontraídos (inclusive nós) e a tirar partido desta cidade encantadora.
Bairro Judeu – Josefov – Uma mais importantes comunidades judaicas da Europa residiu neste bairro. Uma zona que se percorre em silêncio, de coração apertado e com muito respeito por quem um dia já aqui morou. É obrigatório dar um passeio pelo bairro judeu e deixar-se surpreender pelas lápides do seu cemitério e pela história do lugar. Visitar o Museu Judeu, o cemitério judeu, as sinagogas (a velha-nova é uma pérola a não perder) e a câmara municipal - todas carregadas de história. Do traço labirintico do gueto não resta mais nada. Foi um momento muito especial esta visita e quem ali entra saí sempre com o coração nas mãos e com ar pensativo.
Nové Mesto – a zona mais recente da cidade – nós calcorreámos esta zona junto ao rio. Saimos da ponte D. Carlos e seguimos sempre junto ao Vltava. É uma zona de largas avenidas, galerias elegantes e praças monumentais. É a cidade nova! Obrigatório: Tirar uma fotografia em frente à famosa “Casa Dançante” Ginger e Fred do arquitecto californiano, uma obra moderna e única que não deixa a ninguém indiferente.
Outras sugestões:
O Café Imperial e o Café Louvre fizeram-me lembrar o Majestic no Porto, pelos dourados típico destes cafés boémios. Ambiente refinado, muito giro para pequeno almoço ou café.
La Bottega di Finestra – gostámos tanto que fomos lá duas vezes, uma para jantar outra para almoçar. É um espaço muito giro, ambiente acolhedor, trendy spot com uma oferta gastronómica ótima. Serve risottos, pastas e saladas. Em cada canto dedicado pode comprar-se peixe, carne,queijos, fruta e legumes e mesmo vinhos.
Esta viagem foi sem dúvida um momento inesquecível que serviu para namorar, conhecer uma cidade especial e remeteu-nos a um conto de fadas.
Quando as estações mudam, a nossa alimentação tende também a alterar. E isto acontece porquê?! Esta alteração sucede como em todas as mudanças e é uma necessidade que surge tendo em conta o clima. E “tiro sempre o chapéu” à natureza, pois faz sempre as coisas muito bem feitas. Ora bem, muda a estação, altera o clima, e deixam de existir os frutos, os legumes, as flores da estação anterior e florescem uma quantidade de novos sabores, de texturas e de variedades. E ao consumir produtos da época e ter a possibilidade de optar por produtos nacionais, que não estiveram sujeitos a grandes viagens e formas de conservação, por estarem no seu período, naturalmente serão mais saborosos, nutritivos e económicos.
É altura de dizer adeus aos morangos, à melancia, aos figos, às ameixas, aos tomates, aos pepinos... apesar de algumas quintas nacionais continuarem a produzir estes produtos, a quantidade diminui e o preço aumenta. Mas é tempo de abraçar os novos prdutos da época e dar as boas-vindas à ábobora, ao xuxu, às castanhas, ao diospiro e à romã. O Outono não traz apenas os dias mais curtos, aquele friozinho, mas traz também uma quantidade de novas receitas, adequadas às necessidades que a nossa mente e corpo nos exigem.
As papas de aveia quentes são exemplo disto, ao acordar, com este tempo apetece-me algo quentinho que me aconxegue o espírito e me faça aquecer para assim abraçar o dia, não só com toda a vontade mas também com muito sorriso para dar.
Ontem foi o que aconteceu lá em casa, pois quando pensava no que iria preparar para o pequeno-almoço, lembrei-me de uma receita ótima que experimentei o inverno passado, e que me sabe sempre muito bem. Papas de aveia quentes feitas em chá de maçã e canela da Lipton.
Receita # papas de aveia maçã e canela
Ingredientes:
1 caneca de flocos de aveia;
1 + ½ caneca de chá de maçã e canela (Lipton) feito de véspera;
1 colher de chá de canela margão;
1 maçã cortada em tiras;
1 kiwi gold;
1 embalagem puré da horta de maçã e kiwi (comprei na Horta do Bairro);
Numa panela pequena colocar o chá e misturar a aveia. Em lume brando deixar cozer, misturar a canela e passados 5 minutos desligar. Escolher uma taça bonita e deitar as papas, decorar com a maçã, o kiwi e o puré da horta.
É assim tão simples quanto maravilhoso! Esta quantidade faz 2 tigelas. Como já disse anteriormente, a aveia é ótima para o pequeno almoço lá em casa, pois é saciante, o sabor é doce e as papas de aveia nunca são aborrecidas.
Para vos ajudar aqui fica lista dos “Produtos de Época” para os próximos tempos:
Legumes: Beterraba, brócolo, couve-de-bruxelas, couve de vários tipos, raiz de aipo, chicória, courgette, alho francês, alface, cogumelo, cebola, batata, abóbora, chalota, espinafre, nabo, agrião.
Agora que já sabem quais são os alimentos que estão na época não se esqueçam de considerá-los na sua lista de compras. Com as opções certas conseguimos não só poupar na conta do supermercado como diversificar a alimentação. Mente Sã em corpo São!!
Para hoje nada como uma excelente conversa com alguém que adora Viver, em pleno, que ama espicaçar os caretas, que a sua gargalhada é contagiante e faz qualquer um esboçar um sorriso. Sendo sexta feira, um dia tão feliz, tão promissor e tão rico de descanso partilho convosco uma conversa com uma mulher extraordinária, cheia de vida, com um talento nato, uma paixão pela vida desmedida e muito orgulhosa de ser portuguesa. Nada isto é contraditório à situação em que se encontra, pois esta pessoa decidiu partir (como muitos outros amigos ou familiares) para oriente em busca de uma nova vida, duma carreira promissora, duma terra com potencial e de novos amigos. Dito assim até parece fácil, mas não o é, nem mesmo para ela. Mas chamando-se esta pessoa Joana Serpa Pimentel, tudo é possível. Aliás os impossíveis são para os fracos e para aqueles que se preferem queixar do que agarrar a vida com garra e ir em frente, à conquista dum lugar lá fora, nem que se tenha de estar de fora a assitir ao sporting ou mesmo a Portugal ganhar a taça do campeonato da Europa.
Hoje converso com uma grande Mulher, muito especial, que acredita ser possível ser feliz todos os dias, tendo sempre de lutar por um lugar ao sol mas com um sorriso permanente. Foi minha colega de carteira e chefe e hoje é acima de tudo uma Amiga muito querida, muito bem disposta e cheia de boa energia e boa onda para nos passar.
Bem-vinda Joana! Muito obrigada por esta conversa inspiradora, contagiante e uma valente lição para tantas pessoas. Tenho a certeza que as tuas respostas vão servir de resposta a muitas perguntas que pairam pelo ar de algumas cabeças ainda na incerteza.
Aqui fica o "À conversa com..." desta semana. Espero que leiam, que partilhem e que reflitam sobre as ideias e sobre o desafio que a Joana nos deixa.
Joana, obrigada por me dares esta oportunidade de poder partilhar as tuas ideias mostrando que a distância não é barreira para nada. Tudo é ultrapassado quando muito se quer!
Decidiste emigrar quando e porquê? E porquê a escolha recaiu sobre o Dubai?
Joana: A decisão foi tomada em junho de 2013 e não foi uma decisão 100% consciente...! Desde 2001, ano em que fiz Erasmus, que tinha como objectivo ter uma experiência profissional internacional, não sabia era quando. Quando acabei o MBA em Maio de 2013 comecei a pensar nisso mais seriamente. Entretanto surgiu uma oportunidade no Dubai. Para ser honesta ao princípio estava meia reticente… nunca tinha ido ao Dubai nem ao Médio Oriente e sendo mulher sozinha... - ”branca e de olhos azuis sou capaz de render bastantes camelos”, pensei eu! - mas decidi avançar com o processo de recrutamento à mesma. Era uma boa oportunidade e um desafio, e eu gosto de desafios! Paralelamente comecei o “trabalho de campo”: 3 perguntas a 3 pessoas, mulheres, que viviam no Dubai - Posso andar vestida normalmente? Posso andar de táxi sozinha à noite? Dá para ir a praia? A resposta foi sim a todas as perguntas. Nesse momento pensei: porque não? Se não gostar volto para Portugal, não é um drama! Não pensei em muitos mais pormenores e decidi arrancar!
Estando longe torna-se muito difícil de gerir as saudades. Sei por experiência própria, pois também sai de Lisboa por um ano e sei o que se sente… As saudades aumentam ou diminuem? Como consegues gerir a vontade de regressar com a necessidade de ficar?
Joana: O que não nos mata faz-nos mais fortes. Vejo as saudades como algo positivo. É sinal que tenho muitas lembranças boas e pessoas de quem gosto na minha vida. Há dias mais difíceis em que o whatsapp serve como uma bengala fortíssima. O resto dos dias foco-me na minha vida cá, porque é cá que vivo. Costumo dizer que tenho um chip – chip Singapura - que ponho quando venho e que só tiro mesmo antes de ir a Portugal. Eu sei sempre quando vou aí com bastante antecedência e sei que não posso ir mais vezes do que as que vou, por isso não há nada a fazer e a vida continua. Ou se escolhe ficar preso ao que não temos e não controlamos ou agarramo-nos ao que temos e controlamos. Eu escolho sempre agarrar-me ao que tenho e o que está ao meu alcance. A saudade está sempre no coração mas aconchegada e eu vivo bem com isso. :)
Este ano fomos campeões da Europa em futebol, e como bem te conheço, és daquelas pessoas que fervem com o futebol, pelos bons motivos. Como conseguiste gerir o ter de celebrar de longe e como o fizeste?
Joana: Ui... foi o momento mais difícil desde que estou fora de Portugal! Até uma lagrimita me caiu tal era a vontade de estar aí!!! Isso sim, foi difícil e o meu "chip Singapura" saltou à séria!!!
O jogo foi às 3 da manhã... e no dia seguinte eu trabalhava. Por isso fui para a cama às 10 da noite e acordei às 2 da manhã. Tomei um banho meia zombie e fui para um Bar onde estavam os portugueses quase todos! O jogo acabou eram quase 6 da manhã, mas o excitamento era tanto que ainda fiquei a festejar... Resultado: cheguei a casa às 7 da manhã, dormi uma hora e fui para o escritório cheia de sono mas com um sorriso de orelha a orelha! Confesso que tive o dia todo a ver noticias, videos, … queria tanto ter festejado em Portugal!!! Se teletransporte existisse…. #emigrasofre
Se fosse hoje a tomada de decisão tinhas optado pela mesma opção? Tendo em conta que o governo mudou, temos novo presidente, abrimos o MAAT, somos campeões de Europa de futebol, foi o ano com mais mais vitórias no desporto, foi o verão mais quente dos últimos 30 anos…
Joana: Sem pestanejar! O que ganhei como ser humano e profissionalmente neste últimos anos não conseguiria ganhar nunca ficando em Portugal. Qualquer que fosse o Governo, por muito cool que Lisboa esteja – que está – e por muitos campeonatos da Europa que ganhássemos. Sabendo o que sei hoje, o que se calhar teria feito diferente era ter vindo mais cedo! Atenção, não quero com isto dizer que não gosto de Portugal – amo do coração, é o melhor País do mundo!
Quando vens tens por hábito celebrar e para fazê-lo organizas uma festa, sempre temática e muito original. Este mood de celebrar a vida faz parte da tua personalidade, certo? Não sabes viver de outra forma, pois não?
Joana: Tenho um Tio meu que me chama a “Joana-sempre-em-festa”! hehe.
É um bocado cliché, mas só cá estamos uma vez e temos que aproveitar bem. Sou muito positiva por natureza (ou por hábito, não sei) e partilhar gargalhadas com os meus amigos faz-me feliz! A ideia de ter um tema aparece porque tenho vários grupos de amigos que não se conhecem(iam) e não queria que nas minhas festas ficassem em grupos, queria que todos falassem e se conhecessem. Com o tema a primeira reacção quando alguém chega é a gargalhada, que é o melhor quebra gelo possível!
Verdade, acho - tenho a certeza - que seria infeliz se vivesse doutra forma!
Que destino se segue depois do Dubai e Singapura?
Joana: Boa pergunta! Os meus Pais têm medo que eu vá parar ainda mais longe, tipo Japão! Haha Sinceramente não faço ideia… se me dissesses há 4 anos que eu ia viver no Dubai e em Singapura nos próximos 4 anos eu teria dito que estavas louca! Por isso depende do como a minha vida se desenrolar e das oportunidades que me aparecerem à frente. Tudo em aberto (desde que haja mar!)…
Ao ser emigrante sentes que as pessoas do teu “novo" país te olham como uma outsider ou como uma local? Consideras que te integram ou que te incluem? Podes partilhar connosco a perspectiva de residente no Dubai e em Singapura.
Joana: Somos sempre expatriados, seja no Dubai ou em Singapura. No Dubai só 10% da população é que é local, em Singapura acho que é cerca de 40%. Por isso, ser local é que é ser diferente! Ser local no Dubai é um privilégio. Os locais tem benefícios que mais ninguém tem, têm ordenados mais altos, mais oportunidades de emprego e vivem melhor. Em Singapura já não é assim, tipicamente os locais ganham menos que os expatriados, mas têm mais oportunidades também.
Sinto-me muito bem tratada tanto numa cidade como na outra. No Dubai sou branca ou europeia, aqui caucasiana! Confesso que prefiro branca a caucasiana…!
Ambas As cidades são muito fáceis de se viver, pois estão orientadas para expatriados. Há todos os serviços e mais alguns – entregas a casa, no escritório, roupa no ginásio – só é preciso levar os ténis (ou sapatilhas para a malta do Norte) – tudo feito para se ter uma vida confortável e fácil.
O Dubai é mais interessante para se viver do que como puro turista, pois vivendo tem-se acesso a um “melting pot” de culturas diferentes que são fascinantes. Fiz amigos de Portugal, Espanha, Itália, Venezuela, Egipto, Líbano, Kuwait, EAU, Colombia, Alemanha, Irão, Australia, Jordânia,...
Em ambos os países, estamos sempre a prazo – os vistos são de 2 ou 3 anos e podem sempre ser recusados passado esse tempo – nunca me aconteceu, mas acontece. No Dubai não há o conceito de residência permanente nem de adquirir a nacionalidade, nem nascendo lá. Em Singapura há residência permanente mas é muito difícil de a conseguir. Por isso a vida é sempre planeada a curto prazo e durante esse tempo tentamos tirar o melhor partido do que o país nos dá. Em Singapura há a cultura das viagens, é um tema comum em todas as conversas e um programa recorrente para o fim-de-semana! Claro que adoro!
Quais as grandes vantagens de seres emigrante? e as desvantagens, sem ser as óbvias (saudades…)?
Joana:
As Vantagens: Sem dúvida conhecer pessoas de outras nacionalidades e realidades. Pessoas que têm um “certo” e um “errado” diferentes dos nossos. Que trabalham de forma totalmente diferente, com sinais e regras sociais que nunca sequer considerei. Não são melhores nem piores, são só diferentes. Quando confrontados com a diferença, se estivermos abertos a percebê-la, aprendemos muito. Conheci pessoas com casamentos arranjados que são orgulhosamente felizes – algo que pensei ser impossível; outras com recordações de infância regadas a bombas e fugas da Guerra, outros que foram para a guerra proteger pessoas que não são sua família ou país, outros que já viveram em tantos países que perdi a conta e outros como eu... Sem dúvida que cresço muito todos os dias, ganho “mundo”e agradeço a Deus ter nascido num país que não viu Guerra durante a minha existência. Tive muita sorte de nascer onde nasci - e chegar a esta conclusão foi uma grande vantagem!
Desvantagens: Os primeiros meses. Sair da zona de conforto requer muito esforço, especialmente quando se muda de País. Uma pessoa tem que trabalhar para encurtar a curva de aprendizagem no trabalho novo – com pessoas e com métodos de trabalho totalmente diferente - e entregar resultados rápido. Paralelamente temos que procurar e montar numa casa nova - que não se sente como “casa” no princípio. Entretanto também queremos fazer amigos para poder descomprimir e nos integrarmos e por isso diz-se que sim a todos os programas que nos aparecem à frente! Por fim, há aqueles pormenores que são pequenos e chatos como as melgas que nos zumbem nos ouvidos a noite toda.... o descobrir produtos de supermercado que nos sejam familiares, perceber as marcas, se a cereja do irão é boa e a tangerina do Afeganistão é comestível,... enfim, estabilizar a rotina. Os primeiros meses são um bocado desgastante energicamente – mas depois de passar os primeiros meses é como se tivéssemos acabado uma corrida em que suámos bastante, é um sentimento conquista e uma prova que "sozinhos" somos capazes de muito!
Outra desvantagem é estar longe em momentos importantes para aqueles de quem mais gosto... e não poder ir ao estádio ver o meu Sporting #umdrama!
Deixa uma mensagem inspiradora a quem esteja a ler esta nossa conversa.
Joana:
Em vez de uma mensagem inspiradora vou deixar um desafio.
Façam alguém sorrir todos os dias, nem que seja uma só pessoa. Sem férias, nem dias “off”! Este é o meu lema pessoal e todos os dias faço por o cumprir. Se todos tentarmos, vamos ser mais felizes, quem sorriu e nós, por fazermos sorrir. #SorrisoASorrisoDiaADia
Todos nós temos os nossos ídolos, aqueles que seguimos nas redes sociais, os que vamos ver a correr quando um filme novo estreia, ou quando são capas de revista… Existem tantas formas de expressar o quanto veneramos alguém, sem ser stocker...
Sem dúvida tenho uma lista interminável de pessoas que admiro pelas mais variadas razões. Questões de personalidade, de estilo, de talento, de serem naturais e transparentes, etc.
Existe uma, a qual lhe dedico este post, que me fascina pelos outfis que usa na série de TV “Scandal” enquanto Olivia Pope (gestora de crises), refiro-me a Kerry Washington. Atriz norte-americana famosa por ser a protagonista desta trama de ficção, que se passa em Washinton DC, entre resolução de crises, um amor impossível, uma paixão sedutora e desafios constantes com o seu Pai, Olivia brilha na tela com os seus looks sempre fantásticos, que primam pela elegância e sobriedade. Outro detalhe maravilhoso desta personagem é a forma como resolve as suas crises pessoais... Junta um copo de vinho tinto (sempre do melhor), com uma tigela de pipocas, o sofá de couro e a sua TV - um must.
Além de ter particpado na série “Scandal” já a vimos no cinema em filmes como: “ Ray”, “Django”, e “A thousand words” entre outros.
Em 2014, foi eleita pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo, tendo sido descrita pela assessora do Barack Obama, Valerie Jarrett, como uma pessoa que "usou sua graça e vibrante magnetismo para transcender idade, raça e género".
Ela não é apenas vibrante, cativante, e stylish na série de TV mas é ainda mais elegante, glamorousa e inspiradora. Muito fiel ao seu estilo, não há presença na red carpet, ou em eventos de cariz social que ela não brilhe.
Casada com Nnamdi Asomugha ( ex-jogador de Futebol Americano), têm 2 filhos. Uma filha chamada Isabelle Amarachi com 2 anos e o bebé Caleb Kelechi, nascido este mês.
Ficam aqui alguns dos meus #ootd preferidos! Inspirem-se.
Hoje celebra-se em todo o mundo o dia Mundial da Alimentação.
Este dia, criado pela ONU, pretende alertar para os problemas relacionados com a fome, ainda existente em vários países no mundo. Mas este dia alerta-nos também para uma outra grande questão: a alimentação incorrecta. Um dia ouvimos dizer que isto faz bem, no dia seguinte já ouvimos o contrário. E é confuso e muitas vezes tornamo-nos "fantoches" na mão de marcas que o que pretendem é vender. Juntando as contradições, as dietas das estrelas, as novas tendências... Eu opto por aquilo que eu sei que o meu corpo gosta, o que tolera, o que come com os olhos e o que aceita bem. Como é que sei isto? Através das reações que faço quando ingiro determinado produto. Por exemplo, não consumo produtos com latose (leite de vaca, iogurtes, determinados queijos) já há tantos anos que já não me lembro, deixei de consumir, pois ficava sempre que consumia estes produtos com barriga inchada, enfartamento, azia, acne e flatulência. O nosso corpo é o melhor amigo. Óbvio que sei porque leio, porque pesquiso e porque quero saber mais, que determinados produtos fazem mesmo mal à nossa saúde, por exemplo, o açúcar branco. Cá em casa não há açúcar branco, não compro, pois não consumimos. Este é um dos maiores venenos para a nossa saúde. Mãe de três filhos, com historial de cancro na família, temos de gerir o nosso melhor bem - o nosso corpo.
Espero que tenham celebrado o Dia Mundial da Alimentação tendo em conta a vossa saúde, o que gostam e o que o vosso organismo prefere.
Posto isto aqui fica a receita dos legumes no forno.
Ingredientes:
2 courgettes;
1 beringela;
3 batatas doce laranja;
3 raminhos de tomilho;
queijo parmeggiano ralado;
azeite;
sal qb;
Ligar o forno a 200º (180º se for ventilado). Cortar em fatias finas os legumes da lista acima. No tabuleiro do forno colocar o azeite e os legumes em fatias empilhados. Saltear com sal, o tomilho, azeite e o queijo parmerggiano ralado. Levar ao forno durante 45 minutos. Esta quantidade serve 5 (2 adultos e 3 crianças).
Aproveitei o forno estar ligado e coloquei uma beterraba laranja, comprada na horta do bairro, cortada ao meio no tabuleiro. Ficou uma delícia. Para a servir cortei em fatias finas e de tão doce que é, a que sobrou foi o meu lanche.
