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Inês3D

Inês3D nasce da necessidade de escrever, de partilhar momentos, emoções, dicas, pensamentos... acerca de mim, da minha família e daquilo que considero relevante os outros saberem. Sem nunca ser demais, sem ser de menos...

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27
Dez16

A geração on demand

Já há bastante tempo que queria escrever este post e partilhar convosco o que se passa a maioria das vezes lá em casa. Até porque acredito que se passa o mesmo nas vossas casas, pelo menos quem tenha filhos com a idade do Duarte, os “terríveis e adoráveis” 4 anos.

Eu sou do tempo em que haviam 2 canais de TV, o canal 1 e o canal 2, em ambos davam os desenhos animados (alguns giros, divertidos e inesquecíveis) mas também havia muita publicidade. E por vezes os blocos publicitários demoravam décadas, mas nós tinhamos que aguentar. Não havia forma de parar, de passar à frente ou de fazer alguma coisa. A publicidade passava e na maioria das suas vezes até era divertida, principalmente na altura do natal e do aniversário, pois era sem dúvida um catálogo virtual dos melhores brinquedos que poderíamos pedir e quem sabe ganhar. Lembro-me de ter visto os primeiros anúncios da “Barbie”, quando ainda nem haviam cá em portugal à venda; o anúncio “Fantasias de Natal “... coelhinho, com o Pai Natal,  e com o palhaço no comboio ao circo”; do “Tragabolas”; da boneca “Cindy”; dos “Pin y Pon”, dos “My Little Poney”... No nosso tempo, víamos os anúncios e aguentávamos. Que remédio. Mas dava perfeitamente para brincar mais um bocadinho durante os anúncios.

 

fantasiasnatal09.jpg

 

A geração do Duarte, o D do meio, que tem 4 anos, é On Demand. Tudo o que ele vê na televisão é a pedido. Nada do que passa em hora real o Duarte quer ver. Para ele não é normal, ver o que está a dar em direto, ver os anúncios é tortura, a menos que tenha música animada... E o mesmo se passa no iPad, onde o Youtube tem de estar sempre aberto e com o menu vertical lateral bem vísivel para ele mudar de acordo com o seu gosto ao segundo. Fomos nós que os criámos assim e somos nós que os estimulamos desta forma. Tudo em prol do tempo e da gestão caseira, e da malfadada rotina. Mas dá-me cabo dos nervos, deixá-lo no sofá a ver os Pj Masks, ou Patrulha Pata e passados 10 minutos já estou a ouvir o Duarte irritado e aos gritos a chamar: “Mãe, Pai, por favor quero ver mais, já acabou”... e apesar de lhe dizer tantas vezes para o Duarte ver o que está a dar na TV ele responde: “Mas isso eu não gosto, mamã”. E de novo, vamos ao menu, à pesquisa e vemos os mais procurados... o que acontece muitas vezes é que os episódios já foram vistos!

 

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Para o Duarte e para esta  geração de crianças a informação e o entretenimento estão permanentemente disponíveis em qualquer lugar e em qualquer altura. Aliás, se formos almoçar fora e o restaurante não tiver Wi-Fi e nenhum de nós tiver dados móveis, como é dificil explicar-lhe que não pode ver os “PJ Masks”, as “Tartarugas Ninja” ou o mais recente episódio dos “Patrulha Pata”. Doí, não doí, explicar-lhes isto?! Estas crianças têm que sentir que controlam o ambiente em que estão inseridos, têm que obter informação de forma fácil e rápida e têm que estar aptos a ter vidas menos estruturadas. A internet é para eles como o ir ver as luzes de natal à baixa era para nós.

Os meus filhos são todos desta geração. Na geração em que a internet é indispensável, um bem essencial e no mesmo nível de necessidade como a água, a eletricidade e o gás. Os nossos filhos crescem num mundo digital e estão, desde sempre, familiarizados com dispositivos móveis e comunicação em tempo real, como tal são um tipo de consumidores exigentes, informados e com peso na tomada de decisões de compra. São a primeira geração verdadeiramente globalizada, cresceram com a tecnologia e usam-na desde a primeira infância. A Internet é, para eles, uma necessidade essencial e, com base no seu acesso facilitado, desenvolveram uma grande capacidade em estabelecer e manter relações pessoais próximas, ainda que à distância. A tecnologia e os dispositivos móveis (tablets e smarphones) em particular, criaram condições para esta geração se conectar e comunicarem entre si como nenhuma outra geração o tinha feito anteriormente, permitindo partilhar experiências, trocar impressões, comparar, aconselhar e criar e divulgar conteúdos, que são o fundamento das redes sociais.

Resta-nos esperar que a internet seja evolutiva e saudável, tal como os nossos filhos devem ser. O on demand depressa vai expirar e surge um novo hábito e tendência. Aí, certamente a geração seguinte irá adequar-se e evolver de acordo com as mudanças...

 

"Evolve means to change over time."

27
Dez16

2017... em contagem final

Todos os anos tenho como tarefa, no mês de dezembro em encontrar uma agenda, um calendário e um bloco pronto a estrear para o ano novo. É uma tradição pouco original, até porque deve estar na lista de tarefas de muita gente, mas confesso que sou cada vez mais exigente com aquilo que quero.

A agenda tem um formato simpático? É demasiado infantil? Tem espaço para escrever notas soltas? O plano semanal tem espaço igual para o sábado e domingo do que para os dias úteis? E os blocos... é complicado escolher o "tal". Primeiro de tudo, tem de ser pautado ou quadriculado. Giro e com um design super cool sem ser infantil e sem ser fino ou grosso demais. Sim, eu sei que sou exigente. Mas é algo que pode marcar a entrada no novo ano, certo?!

Em Londres, na semana passada entrei numa das minhas lojas preferidas da cidade londrina, a Kikki.K, e apaixonei-me por tudo - agendas, cadernos, canetas, velas, gratitude post its... mas com a pressão e por o tempo ser curto, não consegui comprar nada. Mas fiquei a saber que podemos encomendar online e fazem envios para Portugal. 

 

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Mas querendo algo mais imediato acho que vou comprar na Pop the Bubble, um "The happiness planner" ou "The 52 week journal" mas ainda estou indecisa. Estes são da marca The Happiness Planner.

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O Mr. Wonderful shop também tem merchandising neste estilo, com design muito atrativo e preços acessíveis mas as que vi achei pequenas, e com falta de espaço na agenda semanal. Esta marca é vendida online mas também nas lojas Note

E sobre o calendário... gosto de ter um na cozinha ou pendurado na porta de casa para poder escrever os aniversários, as datas dos testes, as datas festivas, os fins de semana com o "D" mais velho, projetos ou entregas de granola. E sim é muito importante ter um calendário. Nas minhas pesquisas cibernáuticas encontrei este Calendário 2017 maravilhoso e que ainda por cima é possível imprimir. Já está impresso e hoje vou colocar lá em casa. Obrigada Sofia do Mundo de Sofia!!!! 

 

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Posto isto, agora resta escrever os desejos para 2017, num papelinho branco, dobrar em quatro e guardar no pote dos desejos. Reza a tradição lá em casa, e pelo menos para mim, que no dia 31 de dezembro retiro os papeís que escrevi no 31 dezembro anterior. Leio. Analiso. Relembro. Os que cumpri e que já não fazem sentido guardar, aceito o que fiz e deito fora o papel. Os que não cumpri, analiso, e aceito se os vou realizar ou se já não fazem sentido. E ou deito fora ou dobro de novo e ficam no pote dos desejos. É mais um costume que gosto de manter, que me ajuda a deliberar e a planear os projetos e sonhos para 2017.

E para 2017 quero que seja um ano de realização, de gratidão e de muita saúde. Não só para mim, mas para vocês também!

 

"Setting the goals is the first step

in turning the invisible

into the visible"

#happinessplanner